Eu quero partilhar a vida boa com você, amor.

 


Você, que me apresentou a calmaria de um amor construído por vontades mútuas, você que coloriu o preto e branco dos meus dias, você que girou a terra inteira e foi parar em uma cidade desconhecida só para conhecer o amor da sua vida: obrigada por tanto e por ser tanto. 

Você foi corajoso e apaixonado, características minhas que até então não tinha visto em outro alguém com tanta certeza, e de repente lá estava eu, saindo de casa para encontrar o amor da minha vida. Você sabia? nem eu sabia. Tá tudo certo, a gente se amava antes de descobrir que nos amamos. A gente se gostava antes de descobrir que um gostou do outro de primeira. A gente conheceu o amor pra nossa vida antes de entender o que é amor da vida. 

Você, dono das partilhas dos meus dias, da minha rotina, da minha chatisse, das minhas frustrações e ansiedades, dos meus medos. Que entendeu o significado de amar no dia a dia, na tristeza e na alegria, no dia que eu eu tô 20% e aí você vem e me dá os outros 80% em ternura, zelo, carinho, atitudes. O responsável por um anel no dedo não ser só um anel, ser um elo. 

Você que engoliu choros, destruiu medos e barreiras, atravessou pontes, lutou com crocodilos... Você que é anti-herói e não deixa de ser um, nas pequenas coisas. Dono do meu amor puro, sem agonias, sem o desespero da paixão. Um amor calmo, um amor sabor fatia de bolo recheado com café numa tarde de sol. A você, eu só desejo um domingo bonito, num interiorzinho, com amigos e família, e meu sonoro: sim!

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