Eu sinto muito. E isso não é um pedido de desculpas, é só o meu coração exposto.

Já me senti como se fosse interpretada erroneamente e cedo demais. O que eu sinto, vai muito além do quê qualquer um ser pensante entenderia, por isso muitas vezes nos dão títulos que não são nossos. Queria dizer nesse texto que, erramos quando não entendemos o sentimento do outro, infelizmente somos egoístas e só enxergamos a nossa própria ferida, esquecendo que o outro também já carrega cicatrizes.
Eu também já fui a que pensou estar apaixonada, a que foi traída, a que sofreu por um amor, a que se doou e não recebeu nada em troca, a que foi iludida, a que foi esquecida, a que sentiu mais numa relação, a que amou, a que quebrou a cara, a que teve decepções e vergonhas alheias. Então, pare de enxergar só o seu teto de vidro, e observe os furos nos dos outros. Eu já senti as dores do sentir.
Não me venha dizer que sou fria, meu amigo, o egoísmo é um equívoco feito por mentes que processam rápido demais e errado demais.
Eu me importo mais do que as pessoas imaginam. Isso corta, incomoda, parte, porquê ser lido rapidamente nos dá uma imagem muito comum hoje em dia. A imagem da geração ansiosa, das conversas rápidas, do pouco conhecimento anterior, da vontade instantânea e de um amor inexistente. Não vale a pena tentar provar o que sentimos, ou o quanto nosso coração é amável, eles não se importam.
É por essas atitudes errôneas que temos corações partidos. Que não temos confiança, não nos entregamos e não perdoamos. Egoísmo, meu caro. Quando não praticamos o altruísmo, o nosso calo sempre vai ser o mais dolorido do mundo. Isso não é bom, magoamos mais do quê fomos magoados. Nem todos não pensam no outro, e é triste ver que generalizam isto, achando que ninguém se importa.
Eu sinto tanto, que desconfio que o meu coração é lar de um poeta. Eu sinto sim, e demasiadamente, o tempo todo. O mundo não é assim, as pessoas nos enxergam mas não nos veem, o nosso interior é ignorado enquanto só racionalizamos o sentimento e esquecemos que cada um carrega um universo dentro de si, e embora o ambiente em que estamos todos os dias frequentando seja na maioria das vezes um âmbito de gente hostil e ansiosa, algumas pessoas simplesmente, como posso dizer, ahn, talvez, hum... Se importam.
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